domingo, 11 de setembro de 2022

Auto Segredos

 Henry Miller, o grande, o incrível

O autor que nos libertou a todos

Vejam o grande dilema do autor:

Ir com tudo, tudão, ou ir de leve?

Escrever com medo e cuidado

Ou com furiosa e insana liberdade?

O cômodo charmoso ou o incômodo curioso?

Ser sutil ou ser ardil, viril, febril, vinil?

A arte pela arte não requer espectador, nem amador nem odiador, não requer modos nem medos, vai até os ossos dentro das fossas, ao mais belo mundo imundo, para viver a estética belíssima do amargo horror obscuro.

Nada mais gostoso que o sabor ácido do gosto autêntico, a dor que espanta tb encanta, o horror toca em pontos entre a serenidade e o facínio, ou do nojo e da repulsa tbm.

Pois eis que hoje essa caneta simbólica que seguro na mente está liberta.

A partir dessa parte, em diante, liberdade para minha arte, vos pouparei, me declaro cancelado, desisto da simpatia, da comoção, te antecipo a antipatia e te autorizo, tu cancerlar-me-irá, pois desagradá-lo-ei. Talvez não hj, ou amanhã.

Peço perdão, nao tenho intenção, não de incomodar, mas de achar, buscar, pensar, expor e expressar, e se precisar, farei..

Teje pronto

Te acharei...


sexta-feira, 2 de setembro de 2022

5 motivos pelos quais o Bolsonaro vai ganhar em 22

 Quem diria...

Eu me considero de centro esquerda, sou progressista nos costumes e liberal na economia, mas acima de tudo acredito no diálogo e no caminho do meio, não gosto do Bolsonaro, em especial por sua política na área de educação e meio ambiente. Dito isso, acredito que ele vencerá as eleições em 2022. E abaixo explico 5 motivos que me fazem acreditar nisso.


1 - Economia - "It's the economy, stupid" - O Brasil vem crescendo e surpreendendo positivamente a cada nova divulgação de dado econômico. No nosso programa Liberdade Financeira já havíamos antecipado isso, fomos os primeiros do país e do mundo a prever crescimento na casa dos 3% para o PIB Brasileiro. Além disso os dados já  mostram inflação na casa dos 6%, desemprego abaixo do nível pré-pandemia, superávit primário pela 1a vez em 10 anos, dívida pública nos 75% (contra previsões de chegar a 100%), além disso auxílio emergencial que dinamizou fortemente o consumo e o setor de serviços. Inegavelmente a economia está indo bem e está entre os melhores desempenhos do mundo dentre grandes países. Lembrando que a crise mundial derrubou a economia com o PT de Dilma, na pior recessão da história do Brasil e atualmente superamos uma pandemia e guerra na Ucrânia.

2-Combatividade - No Brasil as pessoas buscam lideranças que as comandem de alguma forma, que demonstrem força e determinação, que indiquem um caminho de forma convicta, seja ele qual for, e atualmente ninguém faz isso de forma mais intensa que o presidente. O fato de ter enfrentado resistência política o deixou mais cascudo e preparado para esse "combate" político. Quando berrou no debate "fica quieto aí ex-presidiário!" ele demonstrava o quão acuado ficava o ex presidente Lula por sua forte associação com a corrupção do petrolão.

3-Perseguição da Mídia - esse ponto talvez seja o mais delicado de explicar, a mídia sempre criticou e bateu forte em todos os presidentes, a Dilma teria sido o maior exemplo, mas ao meu ver e de boa parte da população (e não apenas dos apoiadores) é claro o desespero e a aflição da grande mídia diante de um presidente que não aceita desaforo e usa a polêmica, o deboche e o sarcasmo como arma política, e que foi eleito numa plataforma jamais vista e utilizada politicamente até então: a internet. O único chefe de estado do planeta que fala diretamente com a população todas as semanas em suas tradicionais lives de quinta, Bolsonaro rompeu a bolha da mídia e mostrou que a descentralização da informação é um fato. Em 2018 Alckmin tinha seus 11 minutos, Meireles uns 9 minutos, PT uns 6 minutos e Bolsonaro tinha 9 segundos na propagando política na TV, e se mesmo assim se elegeu gastando menos de 3 milhões contra os mais de 70 mi do PT. E a tentativa absurda da mídia de desumanizar o presidente, de mostrá-lo como um perseguidor de minorias, ditador, golpista, de alocar uma carapuça de gado, de facista nos apoiadores dele só gera o efeito contrário, mais e mais pessoas hj desacreditam a mídia e quanto mais ela abusa do não-jornalismo absurdamente enviesado e que não se assume como tal, mais acabam fortalecendo a intenção de voto do presidente.

4- STF - Para muitas pessoas o supremo vem extrapolando seus limites com excessos cada vez mais gritantes, e o fato do presidente não se curvar a esses excessos demonstra o imperativo de reelegê-lo, dado que esse mesmo STF liberou Lula, sem absolvê-lo, mas anulando seus julgamentos para que fossem refeitos em outra jurisdição, em antagonismo com todas as demais instâncias onde foi condenado de forma unânime e onde a mesma questão da competência jurisdicional foi enfrentada com opinião diversa à da suprema corte. Não precisa ser nenhum acadêmico do direito para ter noção que muitas decisões onde o STF atuou em todas as posições (acusador, investigador, julgador) ofendem o estado de direito, e quando Bolsonaro concedeu a graça ao deputado Daniel Silveira ele fez um gol de placa para esse pessoal que se sente indefeso perante um supremo ditatorial e sem controle.

5-Descentralização - As grandes pesquisas eleitorais não conseguem ainda captar a penetração que a internet, as redes sociais e os aplicativos de mensagem tem na sociedade, e enquanto os eleitores do lula são acanhados, não tem coragem de defendê-lo como uma boa alternativa e sim apenas por não ser o Bolsonaro, por representar uma alternativa viável para tirá-lo do poder, os apoiadores do presidente são apaixonados, intensos, categóricos e altamente engajados, esse engajamento vai crescer exponencialmente com a proximidade da eleição, e ainda que timidamente é possível notar que, a menos de 30 dias da eleição, todos os indicadores mostram crescimento do apoio, queda da rejeição e aumento da aprovação do governo, enquanto Lula estagnou ou cai, mesmo que dentro da margem de erro em ambos os casos. 

Por tudo isso acredito que Bolsonaro deve conseguir se reeleger, e seus apoiadores irão as lágrimas com bandeiras do Brasil e gritos estridentes do apelido jocoso que acabou pegando: Mito!