domingo, 14 de junho de 2020
Prece
Sonhos ferventes em dias incansavelmente gélidos
algumas galáxias, uma coceirinha ali
O vasto universo de meus pequenos pensamentos
Toda a comoção gostosa que habita bem aqui
O conjunto de mistério que sou
Se desvenda sem se ver, sem eu querer
não vejo nada, ninguém me amou
Experimento a valentia dos sabores, as cores do viver
Preocupações? Para quê? Somente a repulsa
O preto precisa do branco, o rosa do azul
Eu rezo, pois preciso de não precisar
A transformação do meu destino em 1º de abril
O éter transcendente é a minha casa
O café quente a minha fortaleza
Sou a cobra que Deus deu asas
Agradeço ajoelhado em emoção por toda a tristeza
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário