terça-feira, 16 de junho de 2020


Esse amanhã que se levanta
Talvez te traga pra mim
Respiro-te, sabes que me encanta
Pára, nem perguntes...é Sim

Em um universo de trilhões de estrelas
Zilhões de possibilidades e centelhas
Foi de um capricho odioso e imoral
À 23 horas e sete minutos abriu-se o portal

Fujo, temo, corro de mim e de medo
Quero! Tremo! Vibro afim e recebo
Então, num outono, o universo asas me concede
Uma cobra que voa, eu sou o dragão celeste

Em gozo e fúria explodo nos céus e sonho 
A kundalini desperto e a real te proponho
Mas é real? É sonho? É mortal? É medonho!
Apenas respiro, sinto....vejo-te nú, demônio.







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