domingo, 11 de setembro de 2022

Auto Segredos

 Henry Miller, o grande, o incrível

O autor que nos libertou a todos

Vejam o grande dilema do autor:

Ir com tudo, tudão, ou ir de leve?

Escrever com medo e cuidado

Ou com furiosa e insana liberdade?

O cômodo charmoso ou o incômodo curioso?

Ser sutil ou ser ardil, viril, febril, vinil?

A arte pela arte não requer espectador, nem amador nem odiador, não requer modos nem medos, vai até os ossos dentro das fossas, ao mais belo mundo imundo, para viver a estética belíssima do amargo horror obscuro.

Nada mais gostoso que o sabor ácido do gosto autêntico, a dor que espanta tb encanta, o horror toca em pontos entre a serenidade e o facínio, ou do nojo e da repulsa tbm.

Pois eis que hoje essa caneta simbólica que seguro na mente está liberta.

A partir dessa parte, em diante, liberdade para minha arte, vos pouparei, me declaro cancelado, desisto da simpatia, da comoção, te antecipo a antipatia e te autorizo, tu cancerlar-me-irá, pois desagradá-lo-ei. Talvez não hj, ou amanhã.

Peço perdão, nao tenho intenção, não de incomodar, mas de achar, buscar, pensar, expor e expressar, e se precisar, farei..

Teje pronto

Te acharei...


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