Henry Miller, o grande, o incrível
O autor que nos libertou a todos
Vejam o grande dilema do autor:
Ir com tudo, tudão, ou ir de leve?
Escrever com medo e cuidado
Ou com furiosa e insana liberdade?
O cômodo charmoso ou o incômodo curioso?
Ser sutil ou ser ardil, viril, febril, vinil?
A arte pela arte não requer espectador, nem amador nem odiador, não requer modos nem medos, vai até os ossos dentro das fossas, ao mais belo mundo imundo, para viver a estética belíssima do amargo horror obscuro.
Nada mais gostoso que o sabor ácido do gosto autêntico, a dor que espanta tb encanta, o horror toca em pontos entre a serenidade e o facínio, ou do nojo e da repulsa tbm.
Pois eis que hoje essa caneta simbólica que seguro na mente está liberta.
A partir dessa parte, em diante, liberdade para minha arte, vos pouparei, me declaro cancelado, desisto da simpatia, da comoção, te antecipo a antipatia e te autorizo, tu cancerlar-me-irá, pois desagradá-lo-ei. Talvez não hj, ou amanhã.
Peço perdão, nao tenho intenção, não de incomodar, mas de achar, buscar, pensar, expor e expressar, e se precisar, farei..
Teje pronto
Te acharei...
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