Os Beijos
Dos beijos que por aí vão
Perdidos,… que nem eu sei;
Nem sequer um beijo só
Dos que se perdem, achei!
E mais, não é por descuido,
Nem por faltar-me o desejo,
Que eu não sei dizer ainda
O gosto que tem um beijo.
Pedi-los… não querem dar-me,
Furtá-los… não sei a quem,
Por mais que busque e pergunte
Onde estão?… e quem os tem?!
Que sabem bem… desconfio!
Pois mo têm vindo contar:
Há beijo, que tira a cor,
Há beijo… que faz corar!
O beijo que tira a cor,
É beijo dado com medo;
Que sobressalta, e descora
A quem lhe guarda o segredo.
O beijo que faz corar,
É quase sempre o primeiro;
Murmúrio d’alma da virgem,
Que assoma aos lábios fagueiro.
Os beijos que são pedidos,
Pousa-os na face a vontade:
É o amor a dilatar-se
No perfume da amizade!
Mas os beijos que são dados
À vista de muita gente,
Desmerecem no apreço
E arrefecem de repente.
E dizem também que há beijos
Que dados mais de uma vez:
Entumecem nos sentidos
Torrentes de languidez.
Eu cá por mim, — nada sei,
Mas acho que estes são
Mistérios que não se explicam,
Segredos do coração!
Não sei: — nem mesmo se o beijo,
Revela às vezes, pousando,
Mística voz lá do céu
Que a boca não diz, falando!
E se inexacto julgarem
Os beijos que descrevi;
Mostrem-me as Damas o erro
Dando-me um beijo a mi!…
Que os beijos que por aí vão,
Perdidos,… que nem eu sei.
Nem sequer um beijo só
Dos que se perdem, achei.
Lisboa, 1848
Antonio Jose de sousa almada
#diadosnamorados
#passionInOldFashion
#2ageracao
#maldoseculo
sábado, 8 de junho de 2019
domingo, 2 de junho de 2019
GĂ.ME
E entao apos me despedir da adolescência eu fiz minha escolha
Nao foi simples, nem rápido, ou fácil
Desde então eu nunca mais olhei pra ele, ali no espelho, e disse mais um dia, assim ...nao!
Uma boa decisão eh aquela q nunca é perfeita, q não é 100%, mas é aquela que vc topa, que cabe na mochila ali nas suas costas.
É meu entendimento que minha maior força, por muito tempo, foi minha capacidade de sofrer bem, segurar a barra, sem pânico, sem o dread, aliviando ao máximo o q pude daqueles cujo limiar de tolerância nao suportaria tanto.
O mundo pode ser um grande menu, e nós seus grandes clientes, escolhendo o que saborear, do que reclamar, o que aceitar e rejeitar, e a realidade é a grande resultante de todos fazendo isso constantemente e simultaneamente.
E então chegará a hora de pagar a conta por cada escolha, cada decisao, cada adesão e cada renúncia.
Eu decidi, escolhi aqui aquilo daquilo que não é tranquilo, uma carga de trabalho, doação de energia, q eh bem pouco, poderia ser tao mais, e eu rezo por isso bastante, ser o melhor instrumento q posso, da melhor vontade, dáa maior vontade, sem verdade, só identidade, e a praticidade é a conexão. Sempre a conexã.o.
Poder, ego, vaidade, são folhas de bananeira numa ilha deserta.
Só o que importa eh a identificação! Essa conexão, circulotransversal, universal, paradoxal, neandertal, sem igual. Juntos e shalow...não!!!!! So juntos.
Obrigado
Eu sou a aura budista do monge que ora, por favor.
Compaixão para mim, pra vc, pra todos, por tod@s e sempre.
Nao foi simples, nem rápido, ou fácil
Desde então eu nunca mais olhei pra ele, ali no espelho, e disse mais um dia, assim ...nao!
Uma boa decisão eh aquela q nunca é perfeita, q não é 100%, mas é aquela que vc topa, que cabe na mochila ali nas suas costas.
É meu entendimento que minha maior força, por muito tempo, foi minha capacidade de sofrer bem, segurar a barra, sem pânico, sem o dread, aliviando ao máximo o q pude daqueles cujo limiar de tolerância nao suportaria tanto.
O mundo pode ser um grande menu, e nós seus grandes clientes, escolhendo o que saborear, do que reclamar, o que aceitar e rejeitar, e a realidade é a grande resultante de todos fazendo isso constantemente e simultaneamente.
E então chegará a hora de pagar a conta por cada escolha, cada decisao, cada adesão e cada renúncia.
Eu decidi, escolhi aqui aquilo daquilo que não é tranquilo, uma carga de trabalho, doação de energia, q eh bem pouco, poderia ser tao mais, e eu rezo por isso bastante, ser o melhor instrumento q posso, da melhor vontade, dáa maior vontade, sem verdade, só identidade, e a praticidade é a conexão. Sempre a conexã.o.
Poder, ego, vaidade, são folhas de bananeira numa ilha deserta.
Só o que importa eh a identificação! Essa conexão, circulotransversal, universal, paradoxal, neandertal, sem igual. Juntos e shalow...não!!!!! So juntos.
Obrigado
Eu sou a aura budista do monge que ora, por favor.
Compaixão para mim, pra vc, pra todos, por tod@s e sempre.
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