segunda-feira, 1 de julho de 2013

Li-a

Morena
Doce
Suave
Sutil
Um sorriso encantador
Quente
Lábios de um candor
Ardente
De pele macia, como uma flor
Inocente

Mas quando ela passa
Parece q pára o momento
Num movimento, lento, 
separa
O agora de pouco antes,
e logo após

Não sei se vi, vivi, ou li depois
Mas ai essa vontade que me bate
Sobe pela espinha, mas sinto lá do mindinho

As tuas curvas, uma hipnose magnética
Q vem, q vai, e vem, e vai...
Mas quando viria, ia vir, mas foi

E penso ter visto, efêmera, a salivante realidade
A delirante e lasciva vontade, que queima e arde
E escorre pelos dedos, escapa, num rastilho de pavio

E vejo frio, o acordar gelado, sem jeito, 

vazio.


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